Mário Faustino morreu em 1962, em um acidente aéreo, aos trinta e dois anos. Crítico no JB, era famoso pelos comentários ácidos. Sua poesia, porém, guarda momentos líricos dificilmente encontráveis nos escritos de seus contemporâneos. Abaixo, um trecho do poema “Solilóquio”, que eu acho o máximo.
Solilóquio
Tudo o que importa é ser maravilhoso.
(.....)
- Eu mesmo sou o encantador do mundo!
Seres e estrelas brotam de meus lábios...
E morro deste belo sofrimento
de ser maravilhoso!
- Ah, quem pudesse
Gritar à noite e ao tempo essas palavras
e partir pelo vento semeando versos
e terminando a criação da terra...”
04 julho 2007
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