ONE ART
The art of losing isn’t hard to master;
So many things seem filled with the intent
To be lost that their loss is no disaster.
Lose something every day. Accept the fluster
Of lost door keys, the hour badly spent.
The art of losing isn’t hard to master.
Then practice losing farther, losing faster:
Places, and names, and where it was you meant
to travel. None of this will bring disaster.
I lost my mother’s watch. And look! My last, or
Next-to-last, of three loved houses went.
The art of losing isn’t hard to master.
I lost two cities, lovely ones. And, vaster,
Some realms I owned, two rivers, a continent.
I miss them, but it wasn’t a disaster.
-Even losing you (the joking voice, a gesture
I love) I shan´t have lied. It´s evident
The art of losing’s not too hard to master
Though it may look (Write it!) like disaster.
UMA ARTE
A arte de perder não tarda aprender;
tantas coisas parecem feitas com o molde
da perda que o perdê-las não traz desastre.
Perca algo a cada dia. Aceita o susto
De perder chaves, e a hora passada embalde.
A arte de perder não tarda aprender.
Pratica perder mais rápido mil coisas mais:
Lugares, nomes, onde pensaste de férias
Ir. Nenhuma perda trará desastre.
Perdi o relógio de minha mãe. A última,
Ou a penúltima, de minhas casas queridas
Foi-se. Não tarda aprender, a arte de perder.
Perdi duas cidades, eram deliciosas. E,
Pior, alguns reinos que tive, dois rios, um
Continente. Sinto sua falta, nenhum desastre.
-Mesmo perder-te a ti (a voz que ria, um ente
amado), mentir não posso. É evidente:
a arte de perder muito não tarda aprender,
embora a perda – escreva tudo! – lembre desastre.
08 setembro 2007
Mika
06 setembro 2007
Capitão Ahab
Frank O'Hara
Why I Am Not a Painter
I am not a painter,
I am not a painter,
I am a poet.
Why?
I think I would rather be
a painter,
but I am not. Well,
for instance,
for instance,
Mike Goldbergis starting a painting.
I drop in.
"Sit down and have a drink" he says.
I drink;
we drink.
I look up.
"You have SARDINES in it."
"Yes, it needed something there."
"Oh."
I go and the days go by
and I drop in again.
The paintingis going on,
and I go, and the days
go by.
I drop in.
The painting is finished.
"Where's SARDINES?"
All that's left is just
letters,
"It was too much," Mike says.
But me?
But me?
One day I am thinking of
a color: orange.
I write a line
about orange.
Pretty soon it is a whole page of words,
not lines.
Then another page.
There should be
so much more, not of orange,
of words,
of how terrible orange is
and life.
Days go by.
It is even in
prose,
I am a real poet.
My poem
is finished and I haven't mentioned
orange yet.
It's twelve poems,
I call it
ORANGES.
And one day in a gallery
I see Mike's painting,
called SARDINES.
04 setembro 2007
Antonio Cícero
Gosto muito do que ele escreve...urbano, melodioso
.......................................Onda
Conheci-o no Arpoador
garoto versátil, gostoso,
ladrão, desencaminhador
de sonhos, ninfas e rapsodos.
Contou-me feitos e mentiras
indeslindáveis por demais:
eu todo ouvidos, tatos, vistas,e pedras, sóis, desejos, mares.
E nos chamamos de bacanas
e prometemo-nos a vida:
Comprei-lhe um picolé de manda
e deu-me ele um beijo de língua
e mergulhei ali à flor
da onda, bêbado de amor
03 setembro 2007
Parada Gay!
Disco Novo!!
Darren Hayes, a metade inteligente - e gay- do Savage Garden está lançando um CD duplo lindo, que pode ser xeretado no My space. O cantor e compositor, que se casou com o companheiro Richard Cullen em 2006, lançou "This Delicate Thing We've Made" em julho. Será que chega aqui?
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